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Uma discussão pela Europa

Há viagens interessantes mas cansativas ainda que hoje com a democratização do transporte aéreo, e com a comodidade que tal facto foi acompanhado, essas deslocações possam ser encaradas com a rapidez necessária e suficiente para aliviar a fadiga de longas deslocações.

Admita que partiu de Lisboa no dia 8 de Maio último,em direcção a Poznan,na Polónia. Poderia eventualmente ser directo, mas não foi por razões várias, as quais não interessa escalpelizar.

Uma paragem em Genebra, na Suíça, permite um longo passeio nas margens do Lago Leman, para admirar o famoso repuxo, que o antigo deputado do CDS pela emigração, José Gama, e depois Presidente da Câmara de Mirandela, infelizmente já falecido, recriou na terra que dirigiu.

Terminado o passeio pelo pais da Nestlé e dos instrumentos de precisão, necessário é uma corrida para o aeroporto para tomar mais um avião a caminho do pais mártir da Segunda Guerra Mundial, em que Staline liquidou em Katin a oficialidade e a intelectualidade da Polónia, acusando, contudo, os nazistas de tal mortandade.

Abertos os arquivos secretos que a Perestroika e a Glasnost permitiram, sabe-se hoje, a quem pertence essa responsabilidade, obrigando ao silêncio cúmplice do PCP, sempre muito postado na peanha da moral e da ética.

Chegado a Varsóvia, lembrei-me do sofrimento dos Judeus no gueto do nome da cidade, cujo símbolo é uma criança de boné e de mãos ao alto.

A cidade tem História, mas deixando esta, é lindo de ver as dezenas e dezenas de esplanadas das suas soberbas praças, todas rodeadas das mais belas e coloridas flores, convidando o transeunte ao repouso por entre as milhares de pétalas que são um regalo para a vista e para o olfacto, onde uma bebida fresca tem outro sabor.

Mas a viagem tem de prosseguir noutro avião, no dia seguinte para Poznan, destino da deslocação, para participar num Seminário, onde se discutiria situações de trabalho e formação profissional, com visitas a uma Escola de Formação Profissional e uma fábrica da Volkswagen, na vertente da formação.

Depois seria o regresso noutro avião, com nova paragem em Varsóvia, para seguir até Milão e aí encontrar o avião da TAP que me levaria a Lisboa, com chegada pelas treze horas, do dia 12 de Maio

Poderia seguir-se um bom descanso, mas o avião agora com destino a Vilnius, na Lituânia, deveria partir pelas dezassete horas, comigo lá dentro, com passagem por Copenhaga, onde me encontro num hotel, para de manhã poder alcançar, por via aérea, a capital da Lituânia, para mais um seminário, em nome da FTDC, a Federação dos trabalhadores democrata-cristãos e do CDS.

Seguidamente, será o regresso à capital da Dinamarca para prosseguir até Lisboa, no próximo dia 15 de Maio.

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