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Presidenciais finlandesas vão precisar de segunda volta

O ex-primeiro-ministro conservador Alexander Stubb foi o mais votado nas eleições presidenciais deste domingo na Finlândia, à frente do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Pekka Haavisto, e ambos vão defrontar-se numa segunda volta, a 11 de fevereiro. 

Stubb, líder do Partido da Coligação Nacional, obteve 27,3% dos votos e Haavisto, líder ecologista e candidato independente, garantiu 25,1% na primeira volta das presidenciais, indicam os resultados oficiais do Ministério da Justiça finlandês, e quando estavam contados 82,8% dos votos expressos. 

A terceira posição surge o ultranacionalista Jussi Halla-aho (18,7%) e o independente Olli Rehn (15,8%). Nenhum outro candidato ultrapassou a barreira dos 5% dos votos. 

Este escrutínio registou uma participação recorde do voto antecipado. O vencedor das eleições vai substituir no cargo, em 01 de março, o Presidente Sauli Niinisto, impedido de se recandidatar após cumprir dois mandatos. 

O Presidente da Finlândia, responsável pela direção da política externa e de segurança e o comandante supremo das Forças Armadas, enfrentará um contexto muito diversos dos seus antecessores devido à guerra no leste da Europa. 

Na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, a Finlândia iniciou um trajeto em direção à adesão à NATO, e abandonou uma histórica neutralidade a nível internacional. Em abril de 2023 converteu-se no 31º Estado-membro da aliança militar ocidental.

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