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Cesário: estamos a melhorar serviços consulares e apoios à imprensa e associações

© Ricardo Silva / BOM DIA

José Cesário disse, em São Paulo, onde se encontra em visita que as melhorias dos serviços consulares já começaram. Dentro de três ou quatro meses, entre setembro e outubro, “as coisas irão funcionar completamente diferente” espera o Secretário de Estado das Comunidades.

Cesário falava ao jornal Mundo Lusíada, a quem explicou que a primeira mudança vai ser nos equipamentos. “Já chegaram os novos equipamentos (…) os funcionários terão computadores novos e isso vai influenciar o seu rendimento, a sua prestação, o modo como servimos os nossos utentes”, explicou. O governante espera assim conseguir atender mais gente, mas pretende ainda trabalhar numa “reprogramação do agendamento, alteração das regras do agendamento”. Segundo José Cesário, as marcações consulares que acabam todas no mesmo sistema em Lisboa vão deixar de existir. “Os consulados neste momento já sabem que não vão ficar exclusivamente dependentes do agendamento em Lisboa”, declarou, acrescentando que a gestão de marcações vai ser feita a nível local, “o próprio consulado já tem uma margem de atendimento local e essa margem vai aumentar muito”.

O Secretário de Estado quer que os consulados atendam mais gente “dentro do consulado”, e sobretudo deseja duplicar as permanências consulares. No caso de São Paulo, Cesário espera assim “ter os funcionários junto das comunidades, quer as mais periféricas, quer algumas relativamente próximas de São Paulo”.

Ao Mundo Lusíada, José Cesário declarou ainda que as regras para os apoios às comunidades portuguesas e comunicação social da diáspora mudarão: “estamos a trabalhar nisso, espero dentro de pouco tempo poder ter um quadro legal completamente diferente daquele que temos neste momento. Em qualquer caso, o primeiro concurso ainda vai ser feito com regras anteriores, é um concurso que estava aberto e que vamos ter de encerrar”.

Segundo o governante, um apoio de cerca de um milhão de euros está previsto para as comunidades no mundo. “Depois de alguma avaliação que fizermos, queremos fazer uma distribuição (…) um pouco por todo o mundo”, concluiu.

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