De que está à procura ?

Colunistas

O islamismo nas sociedades europeias

© dr

Há uma codificação especial sobre as características do islamismo europeu, porque ele tem uma acção própria.

Esta acção degenerou em excesso de identidade comunitária e religiosa.

Contudo, Amartya Sen considera que o paradigma cosmopolita deve ter em conta os indivíduos e não as nações, as tribos ou as populações como objecto da preocupação moral.

Existe uma atitude errada do homem europeu que associa sempre o muçulmano ao conceito comunitário e religioso de “comunidade muçulmana” e não ao conceito individual e legal de cidadão.

Também não há choque de civilizações nem multiculturalismo. Os muçulmanos são agentes com vontade própria.

Existem outras identidades como por exemplo a classe, a profissão, as ideias políticas, morais, etc.

É erro considerar uma identidade única do homem.

Uma sociedade cosmopolita é multicultural porque não é composta apenas por um grupo étnico ou religioso, mas assenta no indivíduo e não em “culturas” ou “comunidades”.

Uma sociedade com muitas culturas lá dentro não é o mesmo que o multiculturalismo, o qual é uma ideologia que produziu políticas públicas concretas.

O multiculturalismo é uma doutrina política que determina que cada “comunidade” deve ter as suas regras e as suas leis.

Este facto levou ao “direito à diferença” que possibilita o não respeito pelas leis do país de acolhimento, seguindo, de preferência, a “tradição cultural”.

Trinta anos de multiculturalismo falharam.

O muçulmano deve ser responsabilizado pelos seus actos e não como elemento comunitário desculpabilizante.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA