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Marcelo lamenta morte de portugueses em Israel

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou pesar pelas vítimas portuguesas falecidas ou desaparecidas em Israel e reiterou o seu apelo ao respeito pelas resoluções das Nações Unidas.

“O Presidente da República exprime o seu pesar, de forma especial, relativamente aos cidadãos portugueses falecidos ou desaparecidos em Israel nos últimos dias”, refere uma nota publicada no `site´ da Presidência.

Na sequência da posição já expressa no sábado, Marcelo Rebelo de Sousa reafirmou ainda a condenação aos ataques contra civis e apelou ao respeito pelas resoluções das Nações Unidas e ao estabelecimento da paz.

No sábado, o chefe de Estado português condenou os “ataques lançados pelo Hamas contra civis” nesse próprio dia e enviou ao Presidente Isaac Herzog uma mensagem de condolências e solidariedade para com o povo israelita e as famílias das vítimas.

Relativamente ao número de cidadãos nacionais afetados, o ministro dos Negócios Estrangeiros confirmou hoje que há a “lamentar neste momento o falecimento de uma luso-israelita”, manifestando as “profundas condolências” à família, e adiantou que há “mais quatro desaparecidos”.

João Gomes Cravinho especificou que os desaparecidos “são todos luso-israelitas”, o que significa que, do ponto de vista das autoridades israelitas, “são cidadãos israelitas e estão sob a proteção” dessas autoridades.

Questionado sobre se tem conhecimento de que os desaparecidos foram feitos reféns, o governante disse não querer especular, referindo que “a situação é extremamente delicada”.

O avião que transportou esta noite 152 portugueses e luso-israelitas do Chipre para Lisboa, fugidos ao conflito entre Israel e o Hamas, aterrou hoje a meio da manhã no aeroporto de Figo Maduro.

O movimento islâmico Hamas desencadeou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2006 e é classificado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel.

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