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Macron, Sánchez, Costa: Líderes europeus manifestam apoio a Zelensky

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O presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou o seu apoio ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que este “nunca estará sozinho”, após as declarações do Presidente norte-americano Donald Trump.

“Nunca estará sozinho, caro Presidente Zelensky. Continuaremos a trabalhar consigo para uma paz justa e sustentável”, escreveu António Costa na rede social X.

“A sua dignidade honra a bravura do povo ucraniano. Seja forte, seja corajoso, seja destemido”, acrescenta o presidente do Conselho Europeu, no rescaldo do encontro tenso na Casa Branca entre Zelensky, Trump e o vice-presidente dos EUA JD Vance.

Uma grande maioria dos líderes dos países da União Europeia fizeram o mesmo tipo de declarações, manifestando apoio a Zelensky e à Ucrânia.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou o seu apoio incondicional a Zelensky, elogiando a coragem do povo ucraniano e reiterando o compromisso da UE com uma paz justa e duradoura.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, enfatizou o apoio do seu país a Kyiv. “Ucrânia, Espanha estão convosco”, disse Sánchez na plataforma X. O Presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou a sua posição firme de que a Rússia é o agressor, sublinhando que o apoio à Ucrânia continuará até que seja alcançada uma paz justa.

O atual chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que “ninguém quer a paz mais do que os ucranianos” e enfatizou o empenho da Alemanha e da Europa em apoiar a Ucrânia.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, realçou que a Ucrânia “não estava sozinha” neste conflito.

Noutra linha, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, acrescentou a sua voz dissidente e rompeu com a União Europeia, elogiando a posição de Trump e declarando no X: “Os homens fortes fazem a paz e os homens fracos fazem a guerra”, num claro aceno ao, na sua opinião, “fraco” presidente ucraniano.

Recorde-se que as tensões subiram na reunião entre Trump e Zelensky o que levou ao cancelamento da conferência de imprensa conjunta entre os presidentes.

Zelensky abandonou a Casa Branca após o confronto verbal com Donald Trump na Sala Oval, em que o Presidente norte-americano, erguendo a voz, ameaçou o seu convidado de “abandonar” a Ucrânia se este não fizer concessões à Rússia.

A assinatura de um acordo sobre os minerais, hidrocarbonetos e infraestruturas ucranianas, para a qual o chefe de Estado da Ucrânia se tinha deslocado a Washington, não se realizou.

Trump acusou também o homólogo ucraniano, que também ali estava em busca do apoio de Washington, após três anos de guerra com a Rússia, de ter “faltado ao respeito aos Estados Unidos” na Sala Oval, sublinhando que o seu pais deu à Ucrânia muito dinheiro e que ele “devia estar mais grato”.

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