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Macron consegue eleger a sua candidata para liderar assembleia francesa

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O partido de Emmanuel Macron fechou um acordo de última hora com parlamentares de direita para ganhar uma votação importante no parlamento na quinta-feira, que abre a porta para o presidente francês desempenhar um papel maior do que o esperado na formação do próximo governo do país.

Os dois grupos políticos formaram uma aliança ad hoc para reeleger Yaël Braun-Pivet como chefe da Assembleia Nacional francesa, o quarto funcionário mais graduado em França.

A votação foi amplamente vista como um teste para saber quem poderia trabalhar em conjunto no fragmentado parlamento francês para nomear um futuro primeiro-ministro.

Ao combinarem as suas forças, os centristas e o centro-direita aproveitaram o impulso político, ao mesmo tempo que desferiram um golpe impressionante nos seus rivais mais à esquerda.

A vitória de Yaël Braun-Pivet “torna provável que Macron consiga nomear um primeiro-ministro do seu campo”, disse Matthieu Hocque, analista político do think tank de políticas públicas Millénaire, em Paris. “Na história moderna de França, o presidente da Assembleia Nacional esteve sempre no mesmo campo que o primeiro-ministro, seria histórico se assim não fosse.”

A dramática votação de quinta-feira ocorreu apenas 11 dias depois de a Nova Frente Popular (NFP), uma ampla aliança de partidos de esquerda, ter garantido uma vitória surpreendente nas eleições antecipadas deste verão, conquistando o maior número de lugares, mas ficando muito aquém de uma maioria absoluta.

O resultado inconclusivo das eleições empurrou a política francesa para uma turbulência, ameaçando a segunda maior economia da UE com meses ou mesmo anos de paralisia política. Mas a votação desta quinta-feira à noite na Assembleia Nacional indica que pode estar à vista um caminho estreito através do impasse.

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