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João Almeida orgulhoso por ajudar Pogacar a fazer história no Tour

© UEA Emirates

João Almeida mostrou-se orgulhoso por fazer parte da história escrita por Tadej Pogacar, assumindo ser “inacreditável” quão forte é o seu companheiro esloveno, prestes a tornar-se o oitavo ciclista a alcançar a ‘dobradinha’ Giro-Tour na mesma temporada.

“Tadej está provavelmente na sua melhor forma de sempre, é incrível. É inacreditável quão forte ele é. Pessoalmente, estou super feliz por fazer parte disto. No fundo, é história, e estou muito orgulhoso disso”, declarou.

O português da UAE Emirates falava à Eurosport no final da 19.ª etapa, ganha por Pogacar, que deu um passo decisivo para vestir, no domingo, a amarela final em Nice, ao aumentar em quase dois minutos a vantagem para o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), segundo 05.03 Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), terceiro a 07.01.

“Sabíamos que era mais fácil fazer diferenças na parte mais inclinada. Todos fizeram um excelente trabalho hoje, aliás como sempre. Cada um de nós esteve impressionante. O plano era ganhar a etapa. Os rapazes estiveram a estagiar aqui, conheciam as estradas. Queríamos ganhar e conseguimos”, revelou sobre o ataque do camisola amarela, a nove quilómetros do alto de Isola 2000.

A estrear-se no Tour, aos 25 anos, Almeida ocupa a quarta posição da geral, a 15.07 minutos do seu companheiro esloveno, podendo também ele fazer história para Portugal, tornando-se o segundo melhor ciclista nacional na ‘Grande Boucle’ depois de Joaquim Agostinho, terceiro nas edições de 1978 e 1979.

O ciclista de A-dos-Francos tem, no entanto, um rival na luta pelo quarto lugar, já que Mikel Landa assumiu hoje que vai tentar ‘roubá-lo’ ao português, de quem dista 27 segundos.

“Amanhã [sábado], gostava de tentar ir lutar pelo quarto lugar. Necessito de uma margem grande em relação ao Almeida no crono. Se o Remco não precisar de mim, irei tentar ir à procura do quarto posto”, reconheceu o experiente espanhol da Soudal Quick-Step.

A 20.ª e penúltima etapa liga Nice ao Col de la Couillole, no total de 132,8 quilómetros, que incluem três contagens de primeira categoria, a última a coincidir com a meta.

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