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Grupo Wagner diz controlar 80% de Bakhmut

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O chefe do grupo paramilitar privado Wagner, Yevgeny Prigojin, assegurou, esta terça-feira, que as suas forças controlam mais de 80% da cidade ucraniana de Bakhmut, após as tropas regulares russas terem reforçado os flancos do cerco parcial.

“Estamos totalmente concentrados em Bakhmut, e hoje prosseguimos as missões de combate. A maior parte, mais de 80%, está sob nosso controlo, incluindo todos os centros administrativos, fábricas, a administração da cidade”, afirmou num vídeo difundido na sua conta Telegram.

Prigojin assinalou que as forças ucranianas ainda controlam “uma parte dos bairros residenciais da cidade, onde há edifícios convertidos em zonas fortificadas e onde existem túneis por debaixo desses edifícios”.

“Apenas nos falta controlar essa parte de Bakhmut”, afirmou o líder do grupo privado ao apontar para uma zona assinalada num mapa, e quando esta cidade da região do Donbass se tornou no epicentro da campanha militar russa no leste da Ucrânia.

O chefe da Wagner também assinalou que estes avanços apenas foram possíveis “após o Ministério da Defesa, incluindo Forças Aerotransportadas russas” terem assumido a proteção dos flancos direito e esquerdo das zonas ocupadas pelos mercenários russos.

“De momento, estão a organizar a defesa e preparados para ações ofensivas em caso de necessidade”, indicou.

Segundo Prigojin, as localidades ucranianas adjacentes que até ao momento “foram alvo de ataques da Wagner, ficam sob a responsabilidade das Forças Aerotransportadas e outras unidades de defesa”.

Na segunda-feira, o líder interino russófono da república separatista de Donetsk, Denis Pushilin, assegurou que as tropas russas controlavam “mais de 75% de Bakhmut” mas admitiu que no oeste da cidade decorriam violentos combates.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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