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Dez reflexões no âmbito do 10 de Junho: associações portuguesas no mundo

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Tiveram e continuam a ter um papel de enorme relevância no sentido de fomentar a língua e cultura portuguesas no mundo, a participação cívica e política das Comunidades Portuguesas, ou ainda de apoiar a promoção da economia portuguesa.

Algumas associações portuguesas do mundo, que já passavam por dificuldades antes da pandemia, tiveram que fechar portas definitivamente por causa deste período particular que parece se afastar de vez. Muitas outras, felizmente, sobreviveram. Parte delas continuam numa situação bastante delicada mas continuam a prestar um precioso serviço a todos nós que estamos cá fora.

Desde que acompanho os trabalhos do CCP (+-2005), noto que os principais problemas e sugestões para as resolver não mudaram uma vírgula, como a constatação do envelhecimento dos corpos diretivos e a necessidade de formação dos dirigentes.

Mais do que estagnar, outros problemas pioraram radicalmente como a dificuldade de aceder aos apoios financeiros da DGACCP por causa da elevada e por vezes incompreensível burocracia que se impõe. São maioritariamente apoiadas as associações com perfil mais profissionalizado, com recursos humanos capazes de seguir os numerosos e pesados requisitos burocráticos. As outras, que constituem a esmagadora maioria do movimento associativo da Diáspora, são simplesmente excluídas.

As dificuldades que o movimento associativo atravessa não são novas. E é por isso mesmo que devemos todos estar atentos e persistir enquanto não houver resolução porque é fundamental, tanto para Portugal como para todos os portugueses, continuar com associações fortes de forma duradoura.

Pedro Rupio

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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