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Companhia de teatro leiriense junta-se aos portugueses na Arábia Saudita

© DR

O projeto de teatro e comunidade Colmeia, da companhia Leirena, vai ser desenvolvido este ano em Riade, na capital da Arábia Saudita.

“Vamos estar uma semana na Arábia Saudita, em Riade, de 29 de setembro a 04 de outubro, para trabalhar com a comunidade local e a comunidade portuguesa”, revelou o diretor da companhia, Frédéric da Cruz Pires, sobre a primeira internacionalização da companhia.

O convite surgiu através da comunidade portuguesa de Riade, “que se vai candidatar a um apoio do Instituto Camões e contactaram-nos para levarmos lá um projeto”.

A companhia portuguesa vai trabalhar com três grupos comunitários em que, segundo Frédéric da Cruz Pires, poderão participar “não só portugueses como elementos da comunidade local”.

A viagem até à Arábia Saudita é apenas um primeiro passo para o esforço de internacionalização do Leirena, avançou o diretor.

Depois de Riade este ano, “em 2025 o objetivo é ir ao Brasil, Guiné e Moçambique, através de uma coprodução e do trabalho em rede e arte participativa”.

“E para a semana vamos reunir com o embaixador da Palestina, para tentar trazer em 2025 uma companhia da Palestina a trabalhar connosco”, acrescentou. A intenção é, posteriormente, quando a guerra passar, viajar para, num exercício de intercâmbio, apresentar espetáculos na Palestina.

Hoje, a companhia apresentou a programação para 2024, que inclui 12 projetos principais, envolvendo não só diversos municípios do distrito de Leiria, como também Montemor-o-Novo, Caminha, Amarante, Évora, Cacém, Covilhã, Loulé, Ovar e Ourém.

“O nosso propósito é dar um pulo no âmbito da internacionalização, mas o nosso foco será sempre o território. Procuramos outras parcerias, mas nunca vamos abdicar do trabalho que temos com vários municípios nacionais”, afirmou Frédéric da Cruz Pires.

A estrutura, que recebeu pela primeira vez apoio da DGArtes no quadro da candidatura bienal do Programa de Apoio Sustentado para 2023/2024, acredita que este será “um ano em cheio”.

“Não vamos aceitar mais nada. Estamos a projetar já 2025 e 2026, para preparar a nova candidatura à DGArtes”, concluiu o diretor.

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