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Alabaster dePlume e Luís Severo no Salão Brazil em 2024

© DR

A sala de espetáculos de Coimbra Salão Brazil começa 2024 com concertos de Alabaster dePlume, Luís Severo, Cabrita, Janeiro e Rodrigo Alarcon, numa programação marcada pela apresentação de vários novos discos.

“Teremos mais de 30 datas ao longo de três meses e, dessas, 17 serão apresentações de discos, o que mostra esta vitalidade da nova música feita em Portugal e do Salão Brazil como espaço privilegiado para a sua apresentação”, disse à agência Lusa José Miguel Pereira, diretor do Jazz ao Centro Clube (JACC), que gere e programa aquele espaço na Baixa de Coimbra desde 2012.

O saxofonista Cabrita apresenta o seu novo álbum “Umbra” a 3 de fevereiro, e, ainda no mesmo mês, no dia 23, também o músico português Luís Severo dará um concerto de apresentação do seu mais recente disco, “Cedo ou Tarde”.

Ao longo do primeiro trimestre do ano, também irão passar pelo Salão Brazil nomes como o artista brasileiro Rodrigo Alarcon ou o músico de jazz Alabaster dePlume, que apresenta o seu novo disco “Come with Fierce Grace”, lançado em setembro pela americana International Anthem.

Um concerto de Janeiro com o músico brasileiro Paulo Novaes (12 de janeiro), a apresentação do disco de estreia em nome próprio do guitarrista conimbricense Marcelo dos Reis, ou atuações dos Club Makumba e da vocalista e compositora de jazz sueca Anna Lundqvist são outras das propostas, referiu a organização.

Wakadelics, Tracy Vandal com John Mercy ou Tricycles são também nomes que irão passar pelo palco do Salão Brazil no primeiro trimestre do ano.

2024 será também um ano em que o Salão Brazil irá intensificar o trabalho já iniciado em torno da história do edifício que ocupa, cuja primeira nota de existência remonta a 1926.

Apesar de o edifício já existir antes dessa data, o JACC pretende assinalar em 2026 uma espécie de centenário daquela que é a sua casa.

Depois de um trabalho em 2023 de levantamento da história oral do edifício junto da comunidade, através de uma parceria com estudantes de sociologia, seguir-se-á agora um trabalho de levantamento historiográfico, disse à Lusa José Miguel Pereira.

“Queremos contribuir para a história do edifício, mas também projetar o futuro. Queremos fazer consultas junto do nosso público, dos vizinhos, da comunidade, para perceber o que podem ser os próximos 100 anos do Salão”, vincou, considerando que esse trabalho também poderá estabelecer as bases para uma futura requalificação do espaço.

A recolha de histórias e levantamento historiográfico será também usado pelo Salão Brazil para desafiar artistas a trabalhar “essa memória que se está a levantar”, salientou.

Segundo José Miguel Pereira, já no segundo semestre de 2024 será possível ver “alguns desses trabalhos em torno do edifício”.

Para o responsável do JACC, não lhe interessa apenas a celebração do centenário em si, “mas de todo o processo” até lá chegar.

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