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Advogada fez emigrante investir 220 mil euros em lar que nunca existiu

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Uma advogada da Marinha Grande, distrito de Leiria, está a ser acusada pelo Ministério Público de burla qualificada por ter convencido um português emigrado em França a emprestar 220 mil euros ao seu filho e a uma outra cliente, para investirem num negócio lucrativo em Palmela, que lhe traria retorno de 10%. Tratava-se de uma casa de repouso, que afinal nunca existiu.

De acordo com a Now, tanto a mulher, de 56 anos, como os outros dois arguidos, com 56 e 27, estão acusados de um crime que pode ir até aos oito anos de prisão.

A advogada terá conhecido a vítima durante a aquisição de um imóvel e, “apercebendo-se da [sua] abastada situação económica”, “convenceu-o a emprestar dinheiro a uma cliente do seu escritório”, escreve a mesma fonte.

Primeiro, pediram um milhão de euros, com promessas de retorno dentro de um ano com juros de 10%, mas o emigrante acabou por lhes “emprestar” uma fração de 220 mil,

“Só quando começou a pedir a devolução do dinheiro, é que se apercebeu que tinha sido burlado: o lar em Palmela não existia e o esquema visava apenas apoderarem-se das suas poupanças de uma vida de trabalho em França”, lê-se ainda na Now.

A vítima desta burla constituiu-se como assistente no processo e terá pedido uma indemnização de 232 mil euros, “a pagar solidariamente pelos três arguidos”.

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