Mais do que cuidadarmos de nós mesmos externamente, necessitamos de cuidar interiormente.
E isso exige autoconhecimento e valorização pessoal, se eu sei que o que pretendo, já não me permito a quem não está alinhado da mesma forma perante aquilo que eu pretendo para mim mesmo. Não projeto as minhas angústias no outro, nem permito absorver as que não me pretencem.
“Se eu não preciso de ti, então eu posso escolher ficar contigo”.
E quando nos descobrimos a nós mesmos percebemos quanto tempo perdemos a tentar descobrir os outros.
Que possas ser sempre transparente naquilo que és. Só assim te encontras e vives mais livre.
Abrandar quando necessário é também parar de fugir de nós próprios. Até porque, por muito que fujas estás sempre contigo.
Se ocupas todo o teu tempo para não te deparares contigo mesmo, passas a vida a fugir. Perdes tempo, e perdes-te nele.
Só posso ser melhor se me permitir ser e sentir, quais são os fantasmas de quem tanto foges?
Afinal, na própria narrativa de um filme o fantasma que no fundo vive dentro de nós, só aparece e se mantém na intenção de se resolver, encontra paz quando é realmente encarado é compreendido.
Com amor,
Andreia Vieira