Não me reclamo de origem portuguesa
Nem de outra qualquer proveniência
O rótulo de origem com certeza
É fruto de uma vã conveniência
Nasci para este mundo e hei-de morrer
Seu cidadão incólume e impoluto
Ser cidadão do mundo é o meu viver
Viver como nascer e ser seu fruto
Não cortejo bandeiras nem me rendo
A parcelas de um mundo que é um só
Sou cidadão do mundo e assim sendo
Me volverei ao mundo enquanto pó
Esta coisa de ser de um país
É ideia redutora que não colhe
Ser cidadão do mundo é que condiz
Com a Terra singela que me acolhe.
Luís Gonzaga
(09/11/2020)
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