Imaginem um instituto do cinema, criado para “fomentar o cinema” do seu país, excluir dos seus apoios para um ano inteiro a distribuidora de cinema responsável por um dos únicos cinemas independentes da capital desse país, aberto quando quase todos fecharam, e que mais exibe cinema desse país, e dos poucos cinemas onde é possível em Portugal ver cinema internacional não estadunidense… tudo por causa de um formulário mal preenchido.
Estamos a ser governados por um algoritmo de inteligência artificial.
Já não há decisores no ICA, nem no Ministério da Cultura. Somos governados por máquinas.