Era uma vez um poeta
Na ponta do fim do mundo
Escrevendo a cada dia
Duma inspiração sem fundo
Poema suave de puro granito
Com a dimensão do mundo
Escrevo, soletro e borboleteio
E ao meio termino aflito
O poema nasceu agora de meu seio
Já caminha, anda no vosso meio
Anda a cantarolar de boca em boca
Primeiro declama-se depois bebe-se.
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