Poemas robustos jazem sem idade
nos bancos de jardins cheios de emoção,
tem sorrisos largos de felicidade
e ostentam carinho e fogo no coração.
E dizem aos transeuntes, por favor sorria
Eu mordo poemas invisíveis não perversos,
Pois assim é que eu queria, viver diariamente de alegria,
Enquanto tua boca declamasse meus versos.
Pois comigo declamando poesia é que eu te queria,
Com pele de alva, ensolarada de sorrisos
Meu arco-íris das letras e doce aletria
Meu amor sem barreiras com sonhos lisos .
Assim na jardim é que eu te queria, sem rugas e idade,
Com corpo aberto sem rancores, mas com cio,
E em sonho, só nós os dois juntos até à eternidade
Sorvendo o néctar dum amor, nem morno, nem frio .
José VALGODE