Nos demais anos, pelo fim de semana, as excursões que vinham do São Martinho, desde Penafiel, acoitavam-se na frente da Câmara Municipal de Felgueiras, e no Largo da Feira, (Praça Vasco da Gama), num ritual havido de muitos anos.
Aqui havia o Tomate e o Bica, tascos tradicionais e muito conhecidos, para quem ainda não vinha satisfeito do Baco – da tradicional feira do “samartinho”.
A moçada do meu tempo, onde me incluía, punha-se à cata de que autocarros saía o melhor raparigame!
Por norma não eram elas as visitas aos locais supracitados, beijar o Deus Baco… Também não eram exuberantes, o que significava vir com os cotas e familiares. A malandragem acercava-se ao derredor dos autocarros, a acirrar o galinhame.
Ora com castanhas, ora mesmo com os marmelos, acertávamos naquela cachopada. As malandradas não se ficavam por aqui.
Escuso-me dizer o resto, ainda que tenha perfeita noção que defraudei quem veio espreitar este tosco texto.
Ah! E era de noite.
E era todos os anos. Todos.
Não sei como, mas nós apercebíamo-nos automaticamente do dia deste desiderato.
Por fim seguiam para os concelhos circunvizinhos, de onde provinham. Creio bem que desde esse exacto momento, ansiávamos o próximo…
…dia de “Samartinho”.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)