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Vírus, mas qual vírus?

Mesmo que tritures o tolo como grãos no pilão
Sua tolice e teimosia não se afastará dele
Vírus não existe não o encontro com minha mão
Só acredito no que vejo e não tenho vírus na pele

Mesmo que tritures o tolo como grãos no pilão
Ele não mudará até descer inerte à sepultura
Morrerá obstinado sempre dizendo, não e não
Vírus, mas qual vírus, continua à sua procura

A tolice de um homem não durará para sempre
Mas a pessoa prudente vê o perigo e se esconde
O tolo rejeita tudo: vírus, qual vírus e vai em frente
O tolo chupa nas unhas e diz: vírus estás a onde?

Aquilo que uma pessoa semear isso também ceifará
Quem semear segundo os prazeres da carne
Ceifará sem falta na sua carne corrupção
Não seja tolo e diga também: vírus nunca o vi e não há

O tolo e inexperiente morrerá na sua tolice
Vai em frente e não vê a sua consequência
Nem que o tritures, para ele o vírus é aldrabice
Vírus, qual vírus, eu nunca vi a sua aparência?

O tolo continua dizendo: Sou assim e morrerei assim.
O vírus é que será triturado num pilão.

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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