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Vento

O vento…
O vento da vida que gira em torno de algo
ou de alguém, inesperadamente vem
quando menos esperamos,
quando julgamos menos sentir…
Mas tanto que podemos sentir,
tanto que sentimos…
Vuuuuu… e ouve se o vento,
suavemente se sente como se de repente nada mais fizesse sentido,
nada mais fosse importante…
Aquele momento é nosso, inteiramente nosso!
Apreciamos o vento como quem aprecia
um bom vinho tinto, mas com outro sabor,
um sabor mais genuíno,
menos material ou gourmet…
Um sabor fresco e reconfortante,
como se fosse um abraço aconchegante
dum amigo de longa data,
ou de um outro amor…
É um momento tão simples,
mas inteiramente profundo e delicioso…
Ouvir o vento, senti lo, como se fosse gente, gente que se revolta e acalma,
gente que grita,
gente que fala baixinho…

Ele, o vento, tal e qual como nós,
pode ter mil e um estados,
pode parecer revoltado, pode parecer calmo… pode transmitir nos medo, e calma…
Somos simples, complexamente simples…
Tal e qual como a natureza…
Como o vento!

Somos tempestades de Verão,
somos Sois Primaveris,
somos o frio do Inverno,
somos a desfolhagem do Outono…
Somos a frieza e a doçura,
somos a maior riqueza nada materealista, mesmo que não nos vejamos assim…
Somos um som, uma vista, um esplendor…
Um todo tão simples e complexo…
Quero ser uma brisa leve e suave…
Sou uma tempestade chuvosa e enraivecida, cheia de raios e trovões…
Mas esperem… é só às vezes…
De quando em quando, lá sai a tempestade,
e depois, depois vem a calmaria…
Quando se provoca a natureza, ela pode ser defensiva e cruel, pode dar e tirar…
E nós, somos tal e qual assim…
Somos seres de dar e tirar…
Somos um estado de vento calminho e gostoso, e a tempestade temível…

Gosto do vento,
sim, gosto dele…

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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