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Um jornalista que não existe votou na Bola de Ouro

Abdou Boina representou o Albalad Comores na eleição da Bola de Ouro. No entanto, verificou-se um problema inesperado: nem a publicação em causa se encontra em actividade, nem nunca alguém com esse nome trabalhou para a mesma.

“Estou surpreendido ao verificar que o diário Albalad Comores existe. Que saiba e isto é realidade: o jornal encerrou há quase 6 anos. Entre os colaboradores nunca houve ninguém chamado Abdou Boina”, disse Toimimou Abdou, que costumava trabalhar como fotógrafo desportivo, antes do fecho do jornal: “Tínhamos dois repórteres, neste caso, Abdoul Youssouf para a edição francesa e Sharif Ousseine para a edição árabe.”

A Bola de Ouro é entregue pela revista France Football desde 1956, de acordo com o seguinte procedimento: primeiro, o seu staff editorial elabora uma lista dos 30 melhores jogadores. Depois, jornalistas proeminentes da àrea (um voto por país) dão a sua opinião acerca do assunto, resultando num total de 176 votos.

Para piorar a situação, a France Football utilizou uma bandeira dos Comores que está obsoleta há 17 anos na lista.

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