Com um ‘bis’ de Viktor Gyökeres na segunda parte, o Sporting operou a reviravolta e venceu o Gil Vicente 3-1, para chegar à liderança isolada da I Liga portuguesa de futebol, ultrapassando o rival Benfica.
Os ‘leões’ entraram dominantes no jogo, mas o Gil Vicente conseguiu manter-se equilibrado e até abrir o marcador, aos 34 minutos, através de um cabeceamento de Rúben Fernandes, correspondendo a livre lateral batido pela direita do ataque gilista.
O Sporting não se mostrou afetado com o golo e igualou nove minutos depois, num lance de alguma fortuna, no qual Nuno Santos rematou em zona frontal, com a bola a sofrer um desvio em Pedro Tiba e a mudar a sua trajetória, encaminhando-se para a baliza à guarda de Andrew.
A definição do vencedor da partida chegou ainda no período inicial da segunda parte com dois golos do protagonista da partida, o sueco Viktor Gyökeres, separados por apenas quatro minutos (52 e 56 minutos), que encaminharam os ‘verdes e brancos’ para um triunfo incontestável, no qual o ‘leão’ ainda procurou, sem sucesso, um eventual quarto golo.
Com o resultado alcançado, o Sporting recuperou a liderança isolada da I Liga de futebol, passando a somar 31 pontos e tirando proveito da ‘escorregadela’ do Benfica na véspera, ao não ir além do ‘nulo’ frente ao Moreirense, ficando assim a dois pontos dos ‘leões’.
No regresso ao Estádio José Alvalade, Rúben Amorim promoveu o regresso do capitão Sebatián Coates – foi homenageado antes do início da partida por ter-se tornado o jogador estrangeiro com mais jogos realizados pelo Sporting, cumprindo frente ao Gil Vicente o seu 344.º jogo) -, assim como Nuno Santos e Marcus Edwards.
Os ‘leões’ entraram firmes na intenção de marcar cedo e começaram a criar situações de perigo, tendo mesmo introduzido a bola na baliza contrária, mas Gyökeres estava em fora de jogo.
O Sporting dominou os primeiros 20 minutos, mas o Gil Vicente, bem organizado e com uma linha defensiva de cinco homens bem definida, conseguiu abrandar a velocidade do próprio encontro e os ânimos do adversário, tornando o jogo mais desinteressante.
Os minhotos seguravam bem o nulo e, aos 34 minutos, dispuseram da primeira oportunidade de visar a baliza sportinguista, através de um livre lateral, e converteram-na no primeiro golo da partida, graças a um cruzamento tirado por Murilo para cabeceamento certeiro do capitão Rúben Fernandes.
A vantagem gilista durou apenas nove minutos, já que, aos 43 minutos, o Sporting conseguiu repor a igualdade num remate feliz de Nuno Santos, que sofreu um desvio decisivo em Pedro Tiba e ludibriou o guardião Andrew.
Insatisfeito com o empate que se registava ao intervalo, Rúben Amorim operou três alterações para a segunda parte e fez entrar St. Juste, Geny Catamo e Matheus Reis, procurando trazer mais dinâmica e imprevisibilidade às alas, com o início da segunda parte a assemelhar-se ao que havia sucedido na primeira.
A grande diferença esteve no facto de o Sporting ter sido rápido a chegar ao golo, primeiro aos 52 minutos, num lance em que Viktor Gyökeres se limitou a aproveitar uma receção mal orientada de Félix Correia, que inadvertidamente o deixou com tudo para marcar.
Os ‘leões’ decidiram praticamente o encontro quatro minutos depois, quando Gyökeres voltou a marcar, aparecendo de frente para a baliza para desviar um cruzamento rasteiro de Pedro Gonçalves pela esquerda.
Gyökeres ainda voltou a finalizar, aos 69 minutos, mas o lance foi anulado por adiantamento do sueco. Até final, e apesar do esforço do goleador sportinguista em chegar ao ‘hat-trick’ e dos ‘leões’ em chegarem ao quarto golo, o resultado não voltou a alterar-se.