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Quase um mistério

A poesia tem mistério, mas é livre e não tem passaporte
Ha quem diga que nasceu longe no fim do mundo
Percorrendo quadrantes do mundo não anda a sorte
Seu mundo real parece um mistério bem profundo.

Não sendo casada e tampouco tendo amantes
Continua virgem longe longe debaixo de um céu profundo
Ela continua pura, um mistério, hoje e como antes
Sendo Rainha, ela reina sobre os poetas deste mundo.

Ela é um mistério, mas também transparente e real
Ela vive ao mesmo tempo no longínquo Timor
Como vive na mesma hora em Portugal
Sua personalidade é revestida com amor.

Que mistério: Jovem e tendo já muitas eras
Não tem pátria, não vive por aí a sorte
Ela é êxtase, e tem múltiplas primaveras
Sendo eterna nunca verá a morte.

Para descobrir o mistério, abri-lhe a cabeça
E depois tentei amarra-la numa sepultura
Mas ela ressuscitou e faz tudo que apeteça
Todos a amam e continuam a sua procura.

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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