Ao cair da noite lá no horizonte
Vi a poesia de cabelo ao vento
Braços abertos e sorriso na fronte
Seus olhos eram imensidão e alento.
Trazia ao peito uma rosa vermelha
Sua boca era uma brasa fumegante
Acendeu uma fogueira de uma centelha
Seu calor irradia a cada instante.
Trazia uma pena e escreveu liberdade
Seu braço derreteu um grilhão
Sua escrita era pura verdade
E um leitor tornou-se uma nação.
Seus pulmões respiravam paixões
Parecia fugir para a eternidade
Depois de despertar tantos corações
Seu corpo é talento e pura mocidade.
José Valgode
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