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Portugueses da Venezuela são “exemplo de solidariedade na diáspora”

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas elogiou a solidariedade dos luso-venezuelanos com conterrâneos carenciados, sublinhando que o Governo português tem de acompanhar essa solidariedade que é um exemplo para a diáspora portuguesa.

“Visitei as Damas Portuguesas [de Beneficência] e o trabalho que fazem (…) aquilo que marca a comunidade portuguesa na Venezuela é a solidariedade. É uma comunidade muito solidária e o Governo português tem de acompanhar esta solidariedade que é um exemplo no âmbito da diáspora portuguesa”, disse, no sábado, Paulo Cafôfo.

Em declarações à Lusa, em Caracas, o responsável precisou que “Portugal já investiu, no apoio às associações, aos idosos, aos imigrantes carenciados, 2,3 milhões de euros em verbas diretamente para a comunidade”.

“E as associações, aqui, representam uma rede importante de amparo para quem atravessa momentos difíceis e de grande fragilidade na sua vida”, frisou.

O político vincou: “este aspeto é de realçar, porque aquilo que temos feito aqui é acompanhar a solidariedade da própria comunidade que é uma comunidade em que aqueles que são bem-sucedidos não se esquecem de maneira nenhuma daqueles que infelizmente não tiveram a mesma sorte”.

“E é nestes apoios que nós conseguimos fazer chegar este apoio social e esta diferença que podemos fazer na vida das pessoas. Aliás, é por essa razão que nós nomeamos um adido social, precisamente para fazer também esse trabalho de articulação em rede”, disse.

Paulo Cafôfo iniciou, na sexta-feira, uma visita de sete dias à Venezuela, onde vai manter contactos com a comunidade portuguesa e lusodescendente em Caracas, Valência, Maracay, Los Teques e Tejerías.

Durante a visita, na qual se faz acompanhar pelo secretário de Estado da Segurança Social português, Gabriel Bastos, Cafôfo vai fazer uma avaliação dos apoios sociais prestados a portugueses, manter encontros com organizações associativas, empresários e visitar várias instituições luso-venezuelanas, além das redes consular e médica.

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