Português em Itália: supermercados começam a esvaziar-se
Filipe Batista, português a residir em Itália há dez anos, revelou ao Jornal de Notícias como a prevenção e o receio já causam uma corrida aos supermercados. Os números de casos infetados por coronavírus aumentaram repentinamente no país. Pelo menos sete pessoas morreram devido à epidemia.
Entre sexta-feira e domingo, é uma outra Itália que se lê e vê nos jornais e na televisão. Menos turistas na rua e sem Carnaval na cidade de Veneza. Em pouco mais de 48 horas, o número de casos infetados por coronavírus aumentou exponencialmente (até ao momento 229 pessoas), pelo menos sete pessoas morreram e quem lá vive precaveu-se de bens alimentares, mesmo que não necessite no momento. “Não entendo como é que a situação se tornou tão crítica”, conta Filipe Batista, de 36 anos, um português que vive na província de Varese, na região da Lombardia.
A pequena localidade, que o investigador científico escolheu para viver há 10 anos com a família, não tem registo de casos infetados, mas a vida na rua já reflete a apreensão dos cerca de cinco mil habitantes. “Não há falta de alimentos, mas ontem (domingo) havia um fluxo anormal de pessoas nos supermercados”, recorda.
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