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Porto não deu hipótese ao Boavista no Bessa

© Lusa

O FC Porto venceu sábado à noite o Boavista por 4-1, na 13.ª jornada da I Liga de futebol, refletindo a tendência contemporânea do dérbi portuense com um desempenho livre de sobressaltos antes da interrupção da prova para o Mundial2022.

No Estádio do Bessa, no Porto, os golos do espanhol Iván Marcano, aos 41 minutos, do canadiano Stephen Eustáquio, aos 64, e do brasileiro Galeno, aos 83 e 90+2, deram a quarta vitória seguida em todas as provas aos ‘dragões’, que foram orientados no banco pelo adjunto Vítor Bruno, devido à suspensão do treinador principal Sérgio Conceição.

Os ‘axadrezados’ jogaram em inferioridade numérica desde os 58 minutos, por expulsão do norte-americano Reggie Cannon, e reduziram num autogolo do guarda-redes Diogo Costa, aos 90+1, cessando um ‘jejum’ de 15 anos sem marcarem em casa ao ‘vizinho’.

O FC Porto consolidou a segunda posição, com 29 pontos, para ficar, provisoriamente, a cinco do líder invicto Benfica, anfitrião no domingo do Gil Vicente, e com mais quatro do que o Sporting de Braga, terceiro colocado, que joga no mesmo dia na casa do Portimonense.

Já o Boavista, 10.º, com 17 pontos, segue na pior sequência de resultados em 2022/23, com cinco derrotas e dois empates nas diversas provas, que se seguiram ao triunfo na receção ao vice-campeão nacional Sporting (2-1), em 17 de setembro, da sétima ronda.

Quatro dias após a vitória em Mafra (3-0) para a Taça de Portugal, os ‘azuis e brancos’ voltaram a alinhar de início com Diogo Costa, Uribe, Pepê e Taremi, enquanto o capitão Pepe, convocado pela seleção portuguesa para o Mundial2022, recuperou de uma lesão para constar na ficha de jogo pela primeira vez em 39 dias e começar o dérbi no banco.

Uma defesa de Rafael Bracali aos pés de Galeno, aos sete minutos, projetou a equipa de Sérgio Conceição para um início intenso, frisado num golpe aéreo inócuo de Evanilson, quando estava isolado na área, aos oito, e num ‘tiro’ desenquadrado de Taremi, aos 11.

Lutando numa toada expectante, os pupilos de Petit voltaram a sentir contrariedades no meio-campo aos 23 minutos, quando Ibrahima Camará rendeu Ilija Vukotić, por lesão, já depois de Sebastián Pérez ter ficado de fora do ‘onze’ também devido a razões clínicas, dando lugar a Makouta relativamente à derrota com o Rio Ave (0-1), da jornada anterior.

O FC Porto prosseguiu instalado com bola em zonas ofensivas, mas foi perdendo fulgor na pressão com o avanço do relógio e deixando Bracali sem sobressaltos, como atestou novo remate de Taremi, aos 33 minutos, sem que o Boavista se soltasse nas transições.

Depois de terem desbloqueado o marcador nas últimas quatro partidas dentro do quarto de hora inicial, os ‘dragões’ precisaram de 41 minutos para despedaçar a resistência do Boavista, com Marcano a corresponder oportunamente ao canto levantado na esquerda por Otávio, que Evanilson desviou ao primeiro poste, para escalar na história do clube.

O espanhol, que já tinha marcado em Mafra, logrou o quarto golo em 2022/23 e alcançou Jorge Costa e o brasileiro Zé Carlos como central mais goleador de sempre do FC Porto, com 25, ficando a um de igualar o brasileiro Alex Telles no topo dos defesas mais letais.

O intervalo chegou com queixas físicas de Evanilson, cuja saída à entrada para a etapa complementar foi insuficiente para condicionar o domínio indiscutível dos visitantes, que insistiram em incursões de Galeno (47 minutos) e do recém-entrado Toni Martínez (55).

Petit procurou agitar o espírito ‘axadrezado’ com as entradas de Bruno Lourenço e Kenji Gorré, aos 56, mas a estratégia ruiu ao fim de dois minutos, com Reggie Cannon a ser expulso por acumulação de cartões amarelos, descomplicando a tarefa do rival citadino.

Taremi ainda testou Bracali, aos 62 minutos, e envolveu-se na jogada do 2-0, aos 64, ao captar uma bola levantada por Otávio para servir de cabeça o pontapé de Eustáquio, que também tinha ‘faturado’ a meio da semana e fez o quarto tento nos últimos cinco duelos.

Galeno bateu Pedro Malheiro em velocidade para concluir a repetição dos protagonistas de Mafra, aos 83 minutos, numa altura em que o Boavista se limitava a ‘abanar’ o poste pelo suplente Róbert Bozeník, aos 75, atraindo alguma dose de fortuna nos ‘descontos’.

Um livre rasteiro de Gorré alvejou o ‘ferro’, tabelou em Diogo Costa e ‘escancarou’ o 3-1, que teve reação à altura da sociedade Otávio-Galeno instantes depois, já com Pepe em campo, para fechar o 10.º êxito consecutivo do FC Porto no Bessa nas diversas provas.

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