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Papa alerta para crise devido a seca e fome na Somália

O Papa alertou no Vaticano para a “grave crise” na Somália, onde a seca e a fome ameaçam a vida de milhões de pessoas, pedindo uma resposta solidária da comunidade internacional.

“Desejo chamar a atenção para a grave crise humana que atinge a Somália e algumas zonas dos países limítrofes”, referiu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação do ângelus.

“As populações destas regiões, que já vivem em condições muito precárias, encontram-se agora num perigo mortal, por causa da seca. Desejo que a solidariedade internacional possa responder eficazmente a tal emergência”, acrescentou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, numa intervenção transmitida online.

A zona oriental da África enfrenta a pior seca em quatro décadas, situação agravada por conflitos contínuos e o aumentos de preços causados pela invasão russa da Ucrânia.

“Infelizmente, a guerra retira a atenção e os recursos, mas estes são objetivos que exigem o máximo empenho: saúde, educação, a luta contra a fome”, declarou o Papa.

As organizações internacionais e os missionários da Igreja Católica no país têm lançado alertas sobre o aumento do número de crianças que estão a morrer à fome.

Foto: Cáritas

Estima-se que mais de 7 milhões de somalis estejam em estado de insegurança alimentar aguda; 1,5 milhões de crianças com menos de cinco anos sofrem de desnutrição, cerca de 400 mil das quais em forma grave, que coloca a sua vida em perigo.

Nos primeiros três meses de 2022, a seca obrigou mais de meio milhão de pessoas a fugir das suas aldeias em busca de ajuda.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, apelou ao apoio de portugueses para a resposta a uma das piores secas no extremo leste da África, com a Campanha Alerta Fome.

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