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Palavra saudade

A palavra saudade a palavra alegria,
as festas de Agosto as festas na barriga,
a horta do caldo, a horta das letras,
onde o poeta cultiva num solo fértil
o humanismo dos resultados.

Por isso o poeta não pode ser leviano,
nem traidor, louco, nem insensível,
mas coeso, lúcido e credível!
O poeta não passa fome de letras
sua Pátria não é a solidão
seu território não têm fronteiras
sua identidade é o povo.

O poeta não pode estar preso
a filosofias ou a preconceitos,
sua mente aberta respeita outros,
embora não aprove todas as ideias.

O poeta defende-se no tribunal
com um milhão de rimas
advoga a escrita com verdade,
convicção, e solidez de factos
embora não seja entendido por muitos.
Nunca desiste ou renúncia à escrita
afogando os leitores com cultura.

A poesia nunca pode ser subornada
vendida por favores, ou adúlterada,
o poeta è tudo, para com todos,
criará nova arte e libertação
do tédio de cada dia dos comuns.

O poeta é rico em imaginação
sua poesia deve transmitir um objectivo
aderindo ao tema e à razão
para que o poema continue vivo!

José VALGODE

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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