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Os cinco lusodescendentes eleitos em Andorra

As eleições autárquicas de Andorra, que decorreram no final do ano passado, ficaram marcadas pela subida de pelo menos cinco lusodescendentes ao poder.

Na capital andorrense, Letícia da Silva Teixeira foi uma das eleitas como o BOM DIA noticiou, sendo agora vereadora na capital do principado. A candidata do partido liberal (Liberals d’Andorra) nasceu a 27 de janeiro de 1993, estudou Línguas para Relações Internacionais no Instituto Politécnico de Bragança e desempenhou funções no Ministério das Relações Exteriores de Andorra, onde esteve durante três meses. Mais tarde trabalhou no Serviço de Procedimentos do Governo M.I. de Andorra, o seu último cargo antes das eleições em Andorra-a-Velha.

Sofia Cortesão Travesset, por sua vez, garantiu também o cargo de vereadora na paróquia de Sant Julià de Lòria. A democrata de 33 anos é licenciada em Ciências da Educação Física e do Desporto e preside a Federação de Ginástica de Andorra. Em 2002 tornou-se na primeira atleta daquele país a competir num campeonato europeu de ginástica e, posteriormente, chegou a orientar a seleção nacional durante uma década.

Ainda em Sant Julià de Lòria, o independentista da Tercera Via, Carles Felip Pereira Barros, obteve igualmente o cargo de vereador. Nascido no dia 10 de dezembro de 1990, Pereira Barros é um profissional dedicado à área da climatização e politicamente alcançou o 12º e o 10º lugares nas eleições de 2011 e 2015, respetivamente.

O membro do PS local, João Rafael Lima Pereira alcançou a vereação da Juventude em Escaldes-Engordany, ao passo que David Cruz García (do partido Lliberals d’Andorra) ficou com a pasta dos Assuntos Sociais e da Cultura em Encamp.

Recorde-se que em Andorra não é autorizada a dupla nacionalidade, o que quer dizer que estes lusodescendentes ou nunca tiveram ou foram obrigados a abdicar do passaporte português para poderem ser candidatos e eleitos.

 

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