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Olhos de águia

Os poetas não ficam exaustos de escrever
E voarão alto como águias num rochedo
Sua visão é longínqua dá para tudo ver
Ao perto e ao longe não tenham medo.

Por que teus olhos são finas filigranas
São como sóis numa manhã vespertina
Como um orvalho suave nas pestanas
Cintilantes com ternura na retina.

Leva-me contigo como um rio para a foz
Deixa-me contemplar teus sorrisos francos
De uma boca rasgada com uma linda voz
Quero contemplar teus cabelos já brancos.

Espero sempre por ti na orla de meu peito
Estou sedento de teus poemas e carinhos
Dos toques gentis medidos a preceito,
Esperarei por ti como filhotes nos seus ninhos.

Todos os humanos querem ser felizes
Que nada separe este amor e amizade
O tempo já curou algumas das cicatrizes
Agora viveremos juntos em liberdade .

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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