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O uso da vírgula

Segundo Cunha e Cintra (1984: 640-646), a vírgula é obrigatória:

⚪ Com orações subordinadas explicativas (mas nunca com orações restritivas)
〰️ Liga ao Pedro, que preciso de falar com ele.
〰️ Faz a cama, que está uma bagunça, antes de sair.

⚪ Para isolar o vocativo
〰️ Pedro, é hora de jantar!
〰️ Vamos, Maria, está na hora!

⚪ Para separar advérbios de negação e afirmação do resto da frase (quando estão ligados a uma oração anterior, por exemplo, uma pergunta)
〰️ Vais à praia? Sim, vou. / Não, hoje não me apetece ir.

⚪ Para separar elementos de uma frase com a mesma função sintática
〰️ O João, a Cátia, o Renato e a Carla foram ao cinema.
〰️ O João gosta de ouvir música, cantar, dançar e representar.

⚪ Para separar expressões começadas por gerúndio ou particípio passado
〰️ Ontem, estando eu no trabalho, não podia atender.
〰️ Terminado o trabalho, estou de férias.

⚪ Para destacar o lugar, numa data específica
〰️ Lisboa, 17 de janeiro de 2022.

⚪ Para assinalar elisões de um verbo
〰️ O Carlos foi andar de mota. A Sofia, de bicicleta.

⚪ Para assinalar uma alteração à estrutura básica da frase e ainda, opcionalmente, alterações à ordem habitual dos elementos
〰️ Esses trabalhos, recuso-me a fazer!

⚪ Para isolar os modificadores da frase e ainda os conetores e as orações intercaladas
〰️ O carro, claramente, precisa de ir à oficina.
〰️ O carro, está mais do que visto, precisa de ir à oficina.

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