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O regresso das sapatilhas Sanjo

Desapareceram no mercado nos anos 90 – com exceção de uma curta vida já no atual milénio, não muito bem sucedida –, mas ainda hoje têm uma legião fiel de fãs. As Sanjo, as sapatilhas de lona e sola de borracha fabricadas na Companhia Industrial de Chapelaria, em São João da Madeira, transformaram-se num fenómeno de popularidade tal que poucos serão os nascidos antes dos anos 80 que não tenham tido um par, ou vários, desta que foi a primeira marca de sapatilhas portuguesa e a única a perdurar no tempo.

Agora estão de volta, produzidas em Felgueiras pela mão da bracarense M2Bewear, e apostadas em reconquistar o seu lugar de origem. “O objetivo final é que a Sanjo volte a ser a sapatilha dos portugueses. Não há quem não tenha uma história para contar sobre as suas Sanjo”, diz José Egipto Magalhães, empresário de Braga que, com o seu sócio, Hélder Pinto, está a relançar a marca. Uma meta ambiciosa, num mercado que é hoje dominado pelas multinacionais. E, por isso, a grande aposta da M2Bewear é chegar, crescentemente, junto dos jovens, para conquistar novos clientes, que espera vir a fidelizar, com uma comunicação muito centrada nas redes sociais.

Isto enquanto vai reabastecendo os seus clientes mais saudosistas que, via loja online, compram os modelos mais icónicos da marca,

À venda desde 23 de setembro, a Sanjo já enviou sapatilhas para a Austrália, África do Sul, Canadá, EUA, Qatar, Suíça, França, Noruega e Bélgica. O primeiro par vendido, cinco minutos depois da loja estar online, foi para Macau.

 

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