Ando de porto em porto à deriva.
Procuro o meu porto de abrigo mas esse porto existe?
Eu sei lá!
Vou percorrendo os mares e oceanos e nada encontro, nem sequer esses monstros imaginários dos quais ouvi falar. Pensei cruzar Neptuno mas até esse se recusou me cruzar nessa minha viagem.
A minha alma perdeu-se nesse nada do infinito e do vazio supremo.
Mas essa viagem terá um destino? Que procuro eu?
E eis que ouço uma voz ao longe… era ela e a sua voz doce.
L. G. acorda! Estamos atrasados para a Gala do Livro premiado!
Abri os olhos e ali estava ela, ela de vestido de cocktail vermelho, lindíssima como sempre e com o seu sorriso de anjo!
Eu estava no meu porto de abrigo!
BV
16.12.2017