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No seio da família

Escrevendo poesia no seio da família gera alegria
No seio da família, o pai, os filhos e a esposa capaz
Louvam sua mãe cujo valor é maior do que os corais
E ela cozinha chouriça para o marido e o rapaz.

Eu digo: escreva um poema ao marido no portão 
Soletre uma rima a uma anciã que gira a roca 
Que faz colchas e bordados de linho para a cama
Escreva versos de paz que dêem alegria!

Aqui, num país, num cais, vi um humilde povo
Soletrando versos em toda uma geografia 
Isso é normal e não vejo nada de novo
O importante é escrever pois gera alegria.

O cais da poesia está aberto a toda a gente
Culturas, etnias, classes, e aos demais
Soletrar versos abre mais a nossa mente
Também abre horizontes, e sufoca nossos ais.

E num país distante e também imaginário 
Um poeta disfarçado declama na rua
Estende a mão e não vive do erário 
O povo talvez tenha fome, mas a poesia é tua.

No seio da família, escreva poesia sem preconceito 
E a ofereça ao ateu, ao político, ao líder e ao cristão 
Sejamos uma fraternidade unida com respeito 
E nos tempos difíceis estendam e dêem a mão!

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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