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Não depois…

© DR

Depois todas as crianças comerão seu pão 
Agora: Os senhores da guerra dominam o mundo
Somas astronómicas evaporam em armamento
E muitos observam com um suspiro profundo.

Depois ainda iremos converter lanças em armas 
Depois iremos forjar das lanças utensílios de agricultura 
Agora não: Precisamos de muitos blindados 
Agora não: Nem que gema toda a criatura.

Depois: Agora não faremos acordo para a paz
Agora não: Não daremos a parte de fraco
Agora não: Nem que morra ainda muito rapaz
Jovem e saudável e até vá para o buraco.

Depois talvez cheguemos a uma negociação 
Agora não: As potências tem sede de sangue
O seu governante as tem numa escuridão 
Será que neste poema se enquadram as nações?

E você leitor que pensa? Como vê o depois?
Deverá dar seu contributo agora: Não depois!
O provérbio diz: Não deixes para depois…
Haja agora. E não depois…

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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