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Moçambique: Indiciado por homicídio de portuguesa foge da prisão

Um dos indiciados pelo homicídio da portuguesa Inês Bota, ocorrido em dezembro de 2017, fugiu no domingo da Cadeia Central da Beira, no centro de Moçambique, anunciaram fontes oficiais.

O indiciado integrava um grupo de oito reclusos, que durante a madrugada cerraram as grades da sela onde estavam e fugiram, disse Yazalde de Sousa, diretor da Cadeia Central da Beira, citado pelo canal televisivo STV.

Do número total de reclusos que fugiram, seis estavam em prisão preventiva, incluindo o suspeito pelo homicídio de Inês Bota, e dois estavam condenados.

“Está sendo feito um trabalho com a Procuradoria e Serviço de Investigação Criminal para a localização destes indivíduos”, declarou Yazalde de Sousa.

Há uma semana, a procuradora-chefe da Procuradoria Provincial da República em Sofala, Carolina Azarias, manifestou-se preocupada com a demora no julgamento do caso, que aguarda agendamento deste 2017.

A demora no julgamento do caso “não é normal”, disse a procuradora, que, no entanto, remeteu uma explicação desse atraso para o tribunal responsável pelo caso.

Citada também pela STV, Carolina Azarias disse que a fuga do indiciado no homicídio de Inés Bota não vai atrapalhar o processo.

“É preocupante, mas ele pode muito bem ser julgado à revelia”, disse.

Inês Botas foi encontrada morta no rio Púngue, no distrito da Beira, capital da província de Sofala, com as mãos e os braços atados.

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