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Médicos e farmacêuticos em greve

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Os médicos de família e os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) iniciam esta segunda-feira novas greves para exigir ao Ministério da Saúde avanços nas negociações sobre a valorização das carreiras e das grelhas salariais.

O Sindicato Independente dos Médicos exige que o Ministério da Saúde avanços nas negociações sobre a valorização das carreiras e das grelhas salariais. Os efeitos da paralisação só se devem sentir a partir das 17h00, quando começam as consultas em horário complementar.

O secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, recordou à RTP que o “acordo com o Governo foi assinado há um ano” para negociar uma “nova grelha salarial e a organização nos serviços de urgência” e até sexta-feira não foi apresentada nenhuma proposta negocial.

“É uma greve ao trabalho extraordinário nos centros de saúde. A partir de amanhã teremos três dias de greve nacional. Esta greve afeta, fundamentalmente, os atendimentos complementares”.

Segundo Roque da Cunha são realizados cerca de 800 mil atendimentos complementares por ano. A paralisação reflete também um “sinal da carência de médicos. Uma situação que devia ser provisória está provisoriamente em definitivo”.

Durante a Jornada Mundial da Juventude, os médicos vão parar entre 1 e 6 de agosto nos concelhos de Lisboa e Oeiras. O sindicalista frisa que uma “greve médica é sempre uma coisa que usamos em último caso e nós não desejamos”.

Convocado pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), o protesto destes profissionais de saúde arranca esta segunda-feira com uma greve nacional e inclui duas paralisações em 05 e 12 de setembro por distritos, que culminarão com uma nova greve em todo o país marcada para 19 desse mês.

O sindicato, que lamenta que o Ministério da Saúde “continue em silêncio e sem manifestar qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério”, convocou para as 10h30 desta segunda-feira uma concentração de farmacêuticos junto ao Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro.

Entre as reivindicações do SNF consta a atualização das grelhas salariais, a contagem integral do tempo de serviço para a promoção e progressão na carreira, a adequação do número de farmacêuticos às necessidades do serviço público e o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde do título de especialista.

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