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Lusodescendente republicano votou pela destituição de Trump

O congressista luso-americano David Valadão foi um dos 10 republicanos que votou “sim” no novo artigo de destituição do presidente Donald Trump, trazido a votação pela maioria democrata da Câmara dos Representantes esta quarta-feira.

“Com base nos factos que tenho perante mim, tenho de seguir o meu instinto e votar com a minha consciência”, escreveu o lusodescendente na sua conta de Twitter, pouco após o voto.

“Votei para destituir o Presidente Trump. A sua retórica de incitamento foi antiamericana, abominável e uma ofensa absolutamente digna de destituição”, continuou. “Está na hora de pôr o país à frente da política”.

O artigo para o novo processo de ‘impeachment’ de Donald Trump tinha sido apresentado na segunda-feira e acusa o líder republicano de “incitação a insurreição” por ter induzido os seus apoiantes a assaltar o Capitólio a 06 de janeiro.

David Valadão, que reconquistou nas eleições de novembro passado o seu assento no congresso como representante do 21º distrito da Califórnia, tem a reputação de trabalhar de forma bipartidária e conseguir entendimentos dos dois lados da barricada.

O congressista republicano representa uma zona do vale central da Califórnia onde há uma grande população de origem portuguesa, região essa que tem um grande pendor agrícola.

Além de Valadão, os outros republicanos que votaram “sim” para destituir o presidente foram Dan Newhouse e Jaime Herrera Beutler, ambos de Washington, John Katko de Nova Iorque, Adam Kinzinger do Illinois, Fred Upton e Peter Meijer do Michigan, Liz Cheney do Wyoming, Anthony Gonzalez do Ohio e Tom Rice da Carolina do Sul.

No primeiro processo de destituição, em 2019, nenhum representante republicano votou “sim” na câmara baixa do congresso, sendo que no julgamento no Senado apenas Mitt Romney votou para condenar Trump.

A nova resolução de ‘impeachment’ foi aprovada com 232 votos a favor e 197 votos contra.

De seguida, o processo terá de ser passado para a câmara alta do congresso, o Senado, que até 20 de janeiro se manterá sob o controlo dos republicanos.

Para que Donald Trump seja destituído, mesmo após a tomada de posse de Joe Biden, dois terços dos senadores terão de votar “sim” e condenar o presidente cessante.

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