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Livraria Pessoa homenageia Esch capital da cultura e da multiculturalidade

Neste ano de 2022, quando a cidade luxemburguesa de Esch-sur-Alzette é Capital Europeia da Cultura, a Librarie Pessoa, uma associação de portugueses, cumpre a missão de participar neste evento com uma recolha de textos.

À pergunta “que importância tem esta coletânea  para a cidade de Esch-sur-Alzette?”, os responsáveis da Pessoa respondem no prefácio com um propósito de “Inclusão” fazendo uma comparação à cidade. Uma cidade de acolhimento de várias nacionalidades, de várias gerações. No mesmo sentido, Luic Clairet, diretor-geral da organização “Nuit de la Culture”, afirma que iniciativas deste género permitem tecer os laços de cada um e de todos nós.

De memórias estão repletas as bibliotecas. No seu texto de abertura, deste livro, Tamara Sondag, responsável da biblioteca de Esch, enfatiza esse lugar sagrado de memórias onde o passado e o presente se imortalizam nas páginas dos livros. “Aqui a multiculturalidade e a diversidade étnica, linguística estão de portas abertas para quem quiser visitar”, diz.

“Esta obra enriquece o espólio da cidade, mas também enriquece cada um de nós, os que participamos e os que a irão ler”. São Gonçalves, da Librairie Pessoa, evoca a importância da partilha, da multiculturalidade, da diversidade linguística, da riqueza etnográfica. “Evoca também a importância destas iniciativas, com finalidade de guardar as histórias, os usos e os costumes das diversas comunidades que habitam a cidade, como documento para memória futura”, afirma.

Mas, nem só de narrativas escritas se compõem este livro. A narrativa fotográfica tem um grande destaque. São imagens, “flashes” do quotidiano da cidade que contam, através da objetiva, momentos, emoções, sensações, ligadas às vivências da cidade. Bruno Serè, fotógrafo e membro do grupo de fotografia, Reflex, ressalva no seu texto de introdução: “é preciso ter tempo para sentir a cidade e deixar-se levar numa viagem iniciática que nos leve a um mergulho multicultural fascinante”.

É sobre e para esta cidade que os vários autores, que participaram com narrativas, dialogam. Um diálogo que é, por vezes, intimista, outras vezes saudoso. É também, um diálogo que transporta a esse mergulho iniciático, como tão bem afirma, Bruno Seré, “um mergulho na cidade, uma cidade que vibra, que seduz, uma cidade que é “aconchego, abrigo, história e memória”.

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