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Literatura lusófona invadiu Genebra

Genebra acolheu escritores de vários países para um intercâmbio internacional, promovendo a literatura portuguesa, nos dias 6 e 7 de outubro. Foi o terceiro Festival Internacional de Literatura e Arte, que, além de Genebra, se realizou noutras cidades da  lusofonia ao mesmo tempo. A ideia de organizar um Festival Internacional que fizesse a promoção, divulgação das obras de autores e artistas lusófonos partiu de Augusto Lopes, presidente e fundador da  Academia de Letras e Artes Luso-Suíça (ALALS).

Augusto Lopes, que é escritor e também colaborador do BOM DIA, vive em Genebra e lançou a ALALS tendo em conta que “os suíços têm grandes hábitos de leitura, à semelhança dos países nórdicos da Europa, mas ao contrário do que se passa nos países latinos”. A ALALS, através dos seus académicos presentes em vários países lusófonos, contactou diversas associações literárias, para em conjunto, coorganizarem a III edição do Festival Internacional de Literatura e Arte.

Em Genebra este evento teve início no café literário Pessoa, com uma confraternização entre os escritores presentes. Seguiram depois para o Museu Voltaire, onde foi realizada a cerimónia oficial de tomada de posse de novos membros académicos, as escritoras Celeste Cortez, (Portugal) e Blenda Bortoloni, (brasileira a residir na Suíça).

Seguiu-se depois uma visita guiada pelo historiador Flávio Borda d’Água ao museu que serviu de residência a Voltaire, entre os anos 1755 e 1760, e onde escreveu o poema dedicado a Portugal “Poème sur le désastre de Lisbonne”.

Ao fim da tarde os escritores dirigiram-se ao Club Olá Portugal,  para o   certame  literário.  O evento foi apresentado por Carla de Sá Morais, em conjunto com Cristina Rodrigues (locutora da Rádio Cité), onde foram apresentados vários livros de autores tais como Lou Carriço, Blenda Bortolini e Mar Soares.

A ALALS apresentou uma campanha de angariação de livros que destinados a várias bibliotecas em Cabo Verde. Mariana Mendes deu a conhecer a sua pesquisa histórica sobre o casamento de duas princesas portuguesas na Suíça, e Celeste Cortez apresentou o tema “Portugalidade – elementos culturais que nos unem”, com projeção  de imagens, obras de autores portugueses, que marcaram cada região de Portugal. Carla de Sá Morais apresentou um trabalho sobre o Camões.

Entretanto, a mais de 10.000 quilómetros, no Rio de Janeiro, um evento paralelo decorria, organizado pela vice-presidente da ALAL, Ana Tourinho, juntamente com Dyandreia Portugal e com a colaboração de vários membros desta e de outras academias literárias do Brasil.

Ainda no Brasil, realizou-se o mesmo evento na cidade de Leopoldina, pela ALLA- Academia Leopoldina de Letras e Artes, no Museu Espaço dos Anjos. Constou do  programa um sarau em homenagem ao poeta Miguel Torga, com recital de poemas, e leitura de alguns trechos em prosa, das suas obras.

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