As chamadas listas transnacionais serão uma forma pouco democrática a que as lideranças dos partidos europeus, dominados invariavelmente pelos maiores países recorrerão no futuro, para elegerem mais eurodeputados desses países, do que os tratados prevêem.
Permitirão igualmente que essas lideranças venham a escolher eurodeputados de outros países que não os seus, sem que os partidos nacionais destes candidatos tenham uma palavra a dizer.
Aberto ficará ainda o caminho a eurodeputados de primeira e de segunda categoria, afastando-se cada vez mais a Europa, dos cidadãos.
Se a denúncia deve ser feita, a reacção tem de ser muito maior. Hoje, no Parlamento Europeu, deixei bem clara a minha posição.
Nuno Melo