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“Língua portuguesa é uma língua de tecnologia e negócios modernos”

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O secretário de Estado da Internacionalização afirmou esta terça-feira, ao enaltecer o facto de a Web Summit se realizar em Lisboa e no Rio de Janeiro, que a língua portuguesa é uma “língua de tecnologia e de negócios modernos”.

“A língua portuguesa começa a ser um instrumento” e “não é por acaso que a maior montra de tecnologia do mundo anda de países de língua portuguesa”, disse aos jornalistas Bernardo Ivo Cruz, na Web Summit Rio.

O responsável português, que foi um dos oradores numa palestra sobre internacionalismo, destacou ainda que “onde a Web Summit se instala é nos países dos países de língua portuguesa, que é a língua mais falada no hemisfério sul”.

“Começa a ser também uma língua de tecnologia e de negócios modernos, e isso também é muito importante para nós, a capacidade que a nossa língua tem de se modernizar e de se adaptar”, disse.

“Quando queremos falar de tecnologia, falamos de Lisboa ou do Rio”, sublinhou.

Portugal está representado na Web Summit Rio por 25 ‘startups’, ligadas a áreas como ‘software’, educação ou inteligência artificial.

BlockBee, Blue Insight Technologies, Deeploy.me, Dizconto, Enline, Frontfiles, Go Beesiness, Hoopers, IDE Social Hub, Infinite Foundry, ITERCARE, Knok Healthcare, LEADZAI, Mentorise, Modatta e Move, assim como a My Data Manager, MyCareforce, ndBIM, Neroes, Sensei, SheerME, Swood, Vawlt Technologies e Wallstreeters são os representantes portugueses, que, no primeiro dia, pretendem reunir-se com os ‘stakeholders’ (partes interessadas) locais, estando agendadas várias sessões sobre processos legais, fiscais e oportunidades de negócio.

“É mais um grande centro daquela economia em que Portugal está muito bem posicionado, a economia da inteligência, do talento, do turismo tecnológica, da inovação, da modernidade”, disse Bernardo Ivo Cruz, ao referir-se ao contigente português presente na primeira edição da Web Summit na América do Sul.

Na opinião do secretário de Estado, as empresas portuguesas estão “na primeira linha desta nova revolução e as 25 empresas que vieram são uma montra muito boa daquilo que nós fazemos”.

“Portugal tem vindo a ganhar espaço nesta economia do saber”, frisou, acrescentando que as empresas portuguesas não se assustam, antes abraçam “este modelo económico”.

“Nós ouvimos falar inglês, é verdade, mas ouvimos falar inglês porque estão aqui 95 nacionalidades diferentes”, comentou.

A cofundadora do movimento Black Lives Matter, Ayọ Tometi, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, responsáveis máximos de bancos e empresas brasileiras, a presidente executiva da plataforma Onlyfans, Amrapali Gan, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva, vão juntar-se aos mais de 300 oradores, às cerca de 900 ‘startups’, investidores e jornalistas, de mais de 100 países, numa cimeira na qual serão discutidos temas como tecnologia, sociedade, inteligência artificial, alterações climáticas, entre outros.

Entre os vários oradores estão ainda o secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, vários atores e apresentadores brasileiros, a ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, o ex-jogador da seleção portuguesa de futebol Deco e a apresentadora portuguesa Cristina Ferreira.

O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016, e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa anunciou recentemente a expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar prevista para o início de 2024.

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