De que está à procura ?

Colunistas

Leitura compenetrada

© Raúl Reis / BOM DIA

Eu disse no meu coração vou escrever versos
E tudo isso pode ser vaidade para alcançar o vento
E eu disse à poesia para que serve a loucura
Mas me dei conta que ajuda a cada momento.

Assim o poeta escreve a cada momento
Pode falar ainda em nome de tudo
Abrir as portas do silencio coado
E armar uma tenda de versos e suspiros.

Posso ainda colher rosas decifrar ais
Inventar dores, alegrias e metáforas
E também outras linguagens quase fatais
Afinal é bom e não uma vaidade.

Também cada poema pode ser um amigo
Uma companhia de rimas versificadas 
Cada texto pode descrever um amigo
E as palavras ficam lindas quando pintadas.

O poeta pode rir para que possa vir acontecer
Uma grande amizade e gostem do seu sorriso
O poeta fala para todos e de todos aprender
Porém não deve ser leviano e perder o juízo.

Como é agradável desenrolar uma conversa
Também criar no leitor uma certa expectativa
Quer em poesia ou em prosa mais diversa
Por que a escrita não deve ser morta mas viva.

E assim vos descrevi uma leitura compenetrada
Sem rodeios, sem truques ou qualquer magia
A leitura deve ser vivida e também amada
Alargar-se como um mar e sua maresia!

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA