Eu disse no meu coração vou escrever versos
E tudo isso pode ser vaidade para alcançar o vento
E eu disse à poesia para que serve a loucura
Mas me dei conta que ajuda a cada momento.
Assim o poeta escreve a cada momento
Pode falar ainda em nome de tudo
Abrir as portas do silencio coado
E armar uma tenda de versos e suspiros.
Posso ainda colher rosas decifrar ais
Inventar dores, alegrias e metáforas
E também outras linguagens quase fatais
Afinal é bom e não uma vaidade.
Também cada poema pode ser um amigo
Uma companhia de rimas versificadas
Cada texto pode descrever um amigo
E as palavras ficam lindas quando pintadas.
O poeta pode rir para que possa vir acontecer
Uma grande amizade e gostem do seu sorriso
O poeta fala para todos e de todos aprender
Porém não deve ser leviano e perder o juízo.
Como é agradável desenrolar uma conversa
Também criar no leitor uma certa expectativa
Quer em poesia ou em prosa mais diversa
Por que a escrita não deve ser morta mas viva.
E assim vos descrevi uma leitura compenetrada
Sem rodeios, sem truques ou qualquer magia
A leitura deve ser vivida e também amada
Alargar-se como um mar e sua maresia!
José Valgode