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Jorge Conde Rendeiro, 38 anos, Direct to Consumer Manager, EMEA

Ao longo do percurso profissional quais os obstáculos mais relevantes que encontrou?

Os obstáculos ou desafios creio que se vão mutando ao longo da nossa carreira. Se no inicio podem estar mais relacionados com a nossa juventude e falta de experiência, mais tarde traduzem-se em manter altos níveis de motivação para se continuar a ter um bom desempenho e conseguir encontrar formas de se motivar a si mesmo e inspirar os demais – especialmente importante se se lidera equipas. Ao longo de uma carreira, talvez o maior obstáculo – e aqui utilizo com enfâse a palavra – seja quando nos deparamos com um mau líder. Costumo dizer que é mais importante o líder que temos que a empresa onde trabalhamos.

Sentiu o “poder e reflexos positivos do Networking” no seu percurso profissional?

Eu entendo o conceito de networking dentro e fora da organização onde trabalhamos. Se ter boas relações humanas dentro da nossa organização nos permite com maior facilidade desenvolver o nosso trabalho e ter sucesso dentro da organização, manter excelentes relações profissionais com interlocutores externos que vamos conhecendo é essencial para que ganhemos respeito do mercado e nos mantenhamos a par do que de novo vai acontecendo. Manter uma boa rede de contactos tem essa dupla função: dar-nos a conhecer aos outros, mas simultaneamente aprendermos com eles.

De que forma os projectos internacionais o motivaram?

Em 12 anos que levo de MetLife, tenho tido a felicidade de estar ligado a diferentes projectos internacionais. Destaco em 2012, o projecto de unificar as operações de Portugal e Espanha, numa única MetLife Ibéria… um projecto que 6 anos depois é visto como um case-studie de sucesso não só dentro da organização como fora dela. Depois, as minhas funções regionais (EMEA) nos últimos 4 anos que me têm permitido aprender muito especialmente sobre como a gestão de equipas tem de ser totalmente adaptada a cada cultura. Aqui destaco os 18 meses que vivi na Rússia e onde tive de rapidamente alterar o meu estilo de liderança mais “Western Europe” para algo que estivesse mais de acordo com a cultura e mentalidade locais.

O que é o Sucesso para si?

Há o sucesso obtido na conclusão de diferentes projectos que nos vão sendo entregues e em que claramente atingido KPIs quantitativos temos uma clara noção de que fomos bem-sucedidos na tarefa. Há depois o sucesso continuado que é aquele que se reflecte na nossa ascensão profissional ou em elementos da nossa equipa. Em termos profissionais tenho tido a felicidade de com regularidade ter novos desafios dentro da minha empresa. Pensarem em mim para novos projectos. Ter tido diferentes lideres que sobre mim fazem boas avaliação. Ou até, ano apços ano ter convites para sair… é sinal que o mercado também nos conhece. Por outro lado, olho para trás e não há como não me sentir bem sucedido quando vejo pessoas que recrutei ou geri nas minhas equipas a terem interessantes progressões de carreira. O melhor líder é o que vibra com o sucesso dos seus.

 

Entrevista conduzida por Susana Matos Miranda, Career Change Advisor, GEORGE.

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Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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