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Governo promete que vamos poder regressar a Portugal no verão

O governo português garante que este verão terá condições de segurança para que os portugueses o gozem na praia. E entre esses portugueses estarão os emigrantes que decidam regressar de outros países europeus para passar férias. Em entrevista à TVI, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva (na foto), admitiu que “há atividades que não vão existir”, entre desportos e equipamentos recreativos, como as gaivotas, mas que a “utilização da praia será o mais próximo possível” da ideia que temos dela.

Com as empresas turísticas a preparar o regresso, e a pedir por ele, a ministra garantiu que também os emigrantes vão poder regressar, como se vê todos os verões. “As possibilidades de os emigrantes regressarem por via terrestre existem, como sempre existiram.” Vieira da Silva insistiu que “nenhum português”, exceto os que experimentaram problemas com o regresso de avião, “que tenha querido regressar deixou de o poder”. O atual fecho de fronteiras com Espanha significa, no dizer da ministra, que “um português não pode ir passar um fim de semana a Madrid nem um espanhol a Lisboa”. Mas não significa que um cidadão com nacionalidade portuguesa não possa pisar solo nacional durante o verão.

No dia em que Portugal entrou na segunda fase do desconfinamento, Mariana Vieira da Silva exaltou os números que o país apresenta, depois de há 15 dias ter iniciado esse processo de regresso à atividade. Entre eles estão as percentagens de casos positivos de covid-19: antes 5,5% dos testes davam positivo e agora a percentagem é de 4,3%. “Mas com muitos mais testes do que fazíamos até aqui”, lembrou a ministra, na mesma entrevista à TVI.

Vieira da Silva admitiu que uma eventual subida do contágio pode trazer o “o risco de termos de recuar nalgumas medidas, o que não significa voltarmos todos para casa”. O trabalho dos três períodos de estado de emergência, e de confinamento quase total, serviu não só para travar o vírus como para “adaptar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde”.

Sobre o regresso às ruas, que muitos portugueses fazem ainda a conta-gotas, Vieira da Silva diz que “é preciso mostrar segurança e confiança”. E enquadrou nessa imagem as recentes saídas do primeiro-ministro, António Costa, que esteve esta segunda-feira a almoçar num restaurante, depois de no domingo se ter apresentado no Chiado, em Lisboa. “Temos procurado dar o exemplo, que também faz parte da vida política.”

As regras de confinamento não podem “estender-se ad eternum”, mas certas regras, como o distanciamento social ou a forma de encarar uma ida a uma restaurante podem vir a manter-se, “muito provavelmente até haver vacina”.

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