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Governo promete dar ouvidos ao CCP para resolver problemas da diáspora

© Luís Vieira Cruz / BOM DIA

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, encerrou esta quinta-feira a Reunião Plenária do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), em Lisboa, com a promessa de que a palavra deste órgão consultivo será tida em conta pelo atual Governo.

O social-democrata, eleito nas últimas legislativas pelo círculo fora da Europa, falava aos conselheiros no Palácio das Necessidades, fechando assim um ciclo de três dias em que representantes de 21 países estiveram reunidos na capital portuguesa para discutir soluções para os problemas com que se deparam as respetivas comunidades, assim como para eleger os novos representantes da estrutura do CCP.

Ladeado pelo presidente reconduzido Flávio Martins e pelo Diretor-Geral da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, Luís Almeida Ferraz, o secretário de Estado endereçou palavras de ânimo aos presentes, referindo que cada conselheiro tem “um mandato próprio que vai ser respeitado, independentemente de se parte deste ou daquele órgão”.

“Os conselheiros vão ser ouvidos por mim, pela Direção-Geral (DGACCP), pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pelos outros órgãos de soberania. Por isso é que estiveram com o Sr. Presidente da República, ao Sr. Primeiro Ministro, o Sr. Presidente da Assembleia da República e por isso é que vão estar na Câmara Municipal de Lisboa, a maior do país, com o Dr. Carlos Moedas, um ex-emigrante”, frisou.

Dando provas de que o trabalho do seu executivo em torno do CCP já começou, Cesário constatou que foi precisamente por o Governo estar alinhado na estratégia “de ouvir o seu órgão consultivo para as comunidades”, que a sua secretaria de Estado e a DGACCP “começaram a trabalhar num documento que resultará num novo regulamento de apoio aos Órgãos de Comunicação Social da diáspora e às associações, que será analisado pelos conselheiros.

Na reta final do seu discurso, José Cesário deixou palavras de alento, mas também alguns alertas: “Tenho a certeza absoluta que vamos ter sucesso, só que vai ser um sucesso progressivo. Iremos tendo resultados, e para esses resultados o vosso contributo é indispensável. Para o Governo, a vossa missão é importante e de tudo faremos para resolver problemas. Peço-vos humildade no contacto com toda a gente, quer com responsáveis, quer com as vossas comunidades. Tendes pela frente uma missão muito difícil. Ides ser muitas vezes incompreendidos, vão exigir de vocês coisas que não estão ao vosso alcance… Mas o vosso trabalho é essencialmente benévolo e é bom que as pessoas tenham consciência disso”, rematou.

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