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França e Alemanha querem acabar com as máscaras artesanais

Face à ameaça de novas variantes do coronavírus que serão mais contagiosas, o Governo francês está a tomar novas medidas para evitar a propagação do vírus, tudo com o intuito de evitar um terceiro confinamento geral.

Em França, um decreto governamental proíbe o uso de algumas máscaras artesanais em tecido que não serão suficientemente filtrantes perante as novas variantes que são muitos mais contagiosas.

O ministro da Saúde, Olivier Véran, veio a público reforçar a recomendação, alertando os franceses para que “não usem mais a máscara artesanal que fizeram em casa”. Véran também recomenda que evitem usar as máscaras industriais em tecido menos filtrantes, as ditas de “categoria 2” que só filtram 70% das partículas.

Assim, o Governo francês sugere aos cidadãos que usem máscaras cirúrgicas, aquelas que têm uma face azul e outra branca, ou máscaras FFP2 que são mais protectoras, ou ainda as máscaras de tecido industriais da categoria 1 que filtram 90% das partículas.

As máscaras cirúrgicas filtram, pelo menos, 95% das partículas, enquanto que as FFP2 bloqueiam 94% dos aerossóis que são as partículas mais finas.

A Áustria e a Baviera, na Alemanha, tornaram as máscaras FFP2 obrigatórias nos estabelecimentos comerciais e nos transportes públicos.

Estas máscaras FFP2 são mais caras – podem ser quase 10 vezes mais caras do que as máscaras cirúrgicas. Na Áustria, estão a ser vendidas a 59 cêntimos por unidade nos supermercados, tendo sido isentadas do pagamento de IVA.

O Governo francês vai enviar cerca de “45 milhões de máscaras [da categoria 1] a 7 milhões de franceses cuja situação [financeira] não lhes permite equiparem-se”, prometeu o ministro da Saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as máscaras FFP2 sejam destinadas apenas aos profissionais de saúde.

 

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