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Filme de Diogo Costa na abertura do Festival de Cinema de Berlim

A edição de verão do Festival de Cinema de Berlim decorre ao ar livre até ao próximo dia 20 em 16 locais da cidade, no âmbito do regresso às atividades culturais com público, na Alemanha, e ficará marcado pela exibição do filme “Luz de Presença”, de Diogo Costa Amarante.

O programa do festival, que normalmente se realiza em fevereiro e que este ano teve a primeira etapa em versão exclusivamente ‘online’, para profissionais do setor e imprensa, chega ao público de Berlim, em quase todas as zonas da cidade, num total de 16 locais, incluindo um cinema ao ar livre especialmente criado para o evento, como espaço principal, na histórica Ilha dos Museus.

As exibições do programa Especial de Verão, “Kiez-Kino”, também terão lugar ao ar livre, e a cerimónia de entrega de prémios realizar-se-á a 13 de junho, seguindo as decisões dos júris oficiais já tomadas em março, que entregaram à sátira política “Bad Luck Banging or Loony Porn”, do realizador romeno Radu Jude, o Urso de Ouro, prémio máximo do certame.

O Prémio Documentário da Berlinale, dotado de 40.000 euros, e o Prémio GWFF de Melhor Primeira Longa Metragem, com um valor de pecuniário de 50.000 euros, serão também atribuídos na zona principal do festival, na Ilha dos Museus em Berlim.

Este ano, a 71.ª edição do festival foi planeada para acontecer em dois tempos: em fevereiro, com o mercado do filme e apresentação das produções ‘online’, para profissionais e imprensa, e, em junho, com a exibição presencial dos filmes selecionados, ao ar livre, na capital alemã.

Da programação, mostrada em fevereiro aos profissionais, fizeram parte “Luz de Presença”, o mais recente filme de Diogo Costa Amarante, e “Nanu Tudor”, da realizadora moldava Olga Lucovnicova, com coprodução entre Portugal, Bélgica e Hungria, que venceu o Urso de Ouro de melhor curta-metragem.

Na secção Fórum foi incluída a ‘longa’ “No táxi do Jack”, de Susana Nobre.

“Luz de Presença” será exibido hoje e na quinta-feira, nos cinemas ao ar livre de Hasenheide e de Filmrauschpalast. O filme tem direção de fotografia de Jorge Quintela, conta com a participação dos atores Diana Neves Silva, João Castro, Gustavo Sumpta e Luís Miguel Cintra, sendo promovido e distribuído pela Agência da Curta-Metragem.

Em 2016, Diogo Costa Amarante conquistou o Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem Internacional, no certame, com “Cidade Pequena”.

Da programação prevista para este ano, ficou adiada para 2022 a retrospetiva dedicada aos clássicos do cinema e a exposição do programa Fórum Expandido, que deveria ter inaugurado em 18 de maio.

Neste Fórum Expandido, no qual o cinema se estende a outras expressões artísticas, estavam “Mudança”, do realizador luso-guineense Welket Bungué, “Night for day”, da artista visual britânica Emily Wardill, com coprodução luso-austríaca, e a produção portuguesa “13 ways of looking at a blackbird”, da realizadora brasileira Ana Vaz.

Na secção Encontros, foi incluído o filme “Rock Bottom Riser”, do realizador luso-americano Fern Silva, que recebeu uma menção honrosa.

O palmarés deste ano do festival, além dos prémios de melhore curta e longa-metragem internacionais, atribuídos a “Nanu Tudor” e “Bad Luck Banging or Loony Porn”, respetivamente, foi também dado o Grande Prémio do Júri à longa-metragem “Wheel of Fortune and Fantasy”, do realizador japonês Ryusuke Hamaguchi, e o Prémio do Júri a “Mr. Bachmann and His Class”, da cineasta alemã Maria Speth.

O prémio de melhor realizador foi para Dénes Nagy, da Hungria, por “Natural Light”, e o de melhor interpretação foi para a atriz alemã Maren Eggert, pelo desempenho em “I’m Your Man”, de Maria Schrader. O prémio de melhor papel secundário foi atribuído à atriz húngara Lilla Kizlinger, no filme “Forest – I See You Everywhere”, de Bence Fliegauf.

Na contribuição artística, foi distinguido Yibrán Asuad, pela montagem de “Una película de policías”, do mexicano Alonso Ruizpalacios, e o Urso de Prata para melhor argumento distinguiu “Introduction”, de Hong Sangsoo, da Coreia do Sul.

No que respeita à secção Encontros, o júri decidiu premiar “Nous”, da documentarista feminista francesa Alice Diop, como melhor filme.

Nesta secção, o Prémio Especial do Júri foi para “Vi” (“Taste”), do realizador vietnamita Li Bao, e o de melhor realizador foi atribuído ‘ex-aequo’ aos suíços Ramon Zürcher e Silvan Zürcher, pelo filme “The Girl and the Spider”, e ao canadiano Denis Côté, por “Hygiène sociale”.

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